Matéria: No rastro do escândalo. Jornal Panorama, 11/04/2008.
Bejani terá 120 dias para explicar origem de R$ 1,1 milhões. Jornal Tribuna de Minas, 11/04/2008.
Resumo:
Bejani terá 120 dias para explicar origem de R$ 1,1 milhões. Jornal Tribuna de Minas, 11/04/2008.
Resumo:
Dezesseis prefeitos dos municípios de Minas Gerais foram presos e acusados de fazerem parte de um esquema de desvio de dinheiro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), incluindo um funcionário da Caixa Econômica Federal.
Além desta acusação, o prefeito de Juiz de Fora Carlos Alberto Bejani, também responde pela quantia de R$ 1.120.390 encontrada em uma de suas propriedades, além de automóveis, armas, dentre elas uma de uso exclusivo da polícia.
Na operação da Polícia Federal chamada de Passárgada, que desmantelou o esquema irregular de verbas do FPM, os detidos foram levados para a penitenciária Nelson Hungria em Contagem, dias depois somente o prefeito de Juiz de Fora se encontrava detido.
A Câmara Municipal de Juiz de Fora abriu uma CPI para investigar as infrações de Alberto Bejani, a população ficou dividida, entre os que apóiam o prefeito e os que querem que ele seja punido e deixe a prefeitura.
Além desta acusação, o prefeito de Juiz de Fora Carlos Alberto Bejani, também responde pela quantia de R$ 1.120.390 encontrada em uma de suas propriedades, além de automóveis, armas, dentre elas uma de uso exclusivo da polícia.
Na operação da Polícia Federal chamada de Passárgada, que desmantelou o esquema irregular de verbas do FPM, os detidos foram levados para a penitenciária Nelson Hungria em Contagem, dias depois somente o prefeito de Juiz de Fora se encontrava detido.
A Câmara Municipal de Juiz de Fora abriu uma CPI para investigar as infrações de Alberto Bejani, a população ficou dividida, entre os que apóiam o prefeito e os que querem que ele seja punido e deixe a prefeitura.
Análise Crítica:
Mais uma vez estamos às voltas com políticos que enxovalham a administração pública, políticos que utilizam o cargo para seus próprios benefícios, no caso acima encontramos uma outra forma de corrupção, o golpe seria a concessão de liminares favoráveis à liberação de valores do fundo de participação dos municípios, os advogados eram contratados sem licitação e até juizes participaram do esquema para a liberação do dinheiro, os honorários eram divididos entre prefeitos, lobistas, juízes e funcionários da Justiça Federal. A princípio devemos acreditar que este recurso seria utilizado pelos prefeitos em benefício de suas comunidades, no entanto, observando com mais atenção, podemos ver não somente a fraude para com o FPM, mas a forma com que ela transcorreu, uma vez que a administração pública deve se pautar na legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
