sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A crise dos Poderes, Nino Pedrosa e Hugo Marques, ISTO É, 10/ 09/ 08, exemplar de assinante.

Resumo da Matéria

Abre-se um conflito entre os três Poderes após acusação do envolvimento da ABIN em escutas telefônicas ilegais. O ministro do STF Gilmar Mendes cobrou explicações do governo sobre o “descontrole estatal” dito por Lula. É preciso que o presidente da república tome providências disse Gilmar, falando também que a gestão de Paulo Lacerda na Policia Federal foi de abusos e práticas autoritárias, acusando a Policia Federal de pressionar juizes, reclamando também da divulgação do nome de um homônimo seu envolvido com a quadrilha de Zuleido Veras da Guautama.
Diante do ultimato do Presidente do supremo, Lula prometeu tomar providências e afastou Paulo Lacerda da ABIN pelo tempo que durarem as investigações. Lula não discursou na posse do novo presidente do STF ministro César Asfor Rocha, e a tonica dos oradores foram os grampos, onde Rocha disse que “nada deve sobrepor as intervenções para impedir que as práticas ilegais de escutas telefônicas ponham em risco o equilíbrio Institucional”
Lacerda se diz vitima de armação de gente forte e quase tem certeza que o banqueiro Daniel Dantas estaria por de trás do plano, diz que tudo esta direcionado para desqualificar a Operação Satiagraha, depois foi à vez do delegado Protógenes Queiros depois a vez da ABIN e por fim a Policia Federal, disse Lacerda. A crise entre os três Poderes será superada com o esclarecimento do caso.




Análise Critica

Gilmar Mendes cobrou explicações do governo sobre o “descontrole estatal” no uso de grampos, dizendo que Paulo Lacerda na Policia Federal abusou e usou de práticas autoritárias como também pressionou juizes a forçar a prisão de desembargadores.Existe até homônimo “tal Gilmar como se fosse eu”, enfim disse me disse e tanto nome, bom mesmo foi afastar Paulo Lacerda da ABIN pelo tempo que durarem as investigações, e nem na pose do novo presidente do Supremo Tribunal de Justiça César Asfor Rocha, o presidente Lula abriu mão de discursar e parecia que ele já estava adivinhando pois a condenação dos grampos foi a Tonica dos oradores no intuito de impedir praticas ilegais.Bate bocas... Quantas bocas. Afinal os grampos trazem risco. Tudo voltado para os grampos que ameaçam homens eleitos pela nação... Práticas ilegais devem ficar ocultas? Grampos incomodam? Não teria que prevalecer a verdade? O homem deve viver em função do seu trabalho, pois foi eleito pelo povo, tem que deixar que sua vida seja transparente como deveria ser o seu trabalho.






Resenha dos Capítulos 7 e 8 do livro "A corrupção sob controle"

Estratégia para implementar uma campanha contra corrupção:
Distinguir entre gestões ostensivas e estratégias no combate a corrupção, cultivar apoio político, fazer o publico sustentar os esforços anticorrupção, rompera com a cultura da corrupção em sua organização, tomar providencias positivas, assim como negativa, descobrir o senhor honesto, apoiando-o.
Os poucos uru ditos que estudaram a corrupção se apegam às questões:
“seria prejudicial à corrupção” Tem-se um debate entre “moralistas” e “revisionista”.
“Que tipo de corrupção é prejudicial e em que circunstâncias, de que maneiras e a que?”
A corrupção às vezes é um meio de driblar um regulamento “irrealista” ou “tolo”, a corrupção escapa as regras gerando um pouco de dano social e pode até trazer algum beneficio social, quase sempre à corrupção ajuda um partido a outro. Em uma organização às vezes se beneficiam às custa de outras, desagradável é a forma de corrupção chamada extorsão onde leva não só a ineficiência, mas também a alienação do cidadão,é nociva quando cria “males públicos” ou exterioridades negativas que realocam um bem privado.
A corrupção foi aceita pela sociedade, gerando situações em que todos se vêem arrendados no circulo vicioso da corrupção, tendo dinheiro, consegue qualquer coisa e pode-se pagar, por isso luta-se pela outra espécie de dinheiro. As sociedades dominadas pela corrupçãp têm grande riqueza que coexiste com a produção onde não se pode ceder à tentação de escapar dos problemas difíceis sob o pretexto de que nada pode ser feito a respeito

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